terça-feira, 31 de março de 2009

Design de Embalagem



Foto blog Lovely Package

Isso que eu chamo de apelo no ponto-de-venda.

Mulheres gastam mais no período pré-menstrual

Deu na BBC Brasil: um estudo realizado pela Universidade de Hertfordshire, na Grã-Bretanha, revela que durante o período pré-menstrual, a mulherada tende a fazer compras extravagantes e por impulso. De acordo com Karen Pine, que conduz a pesquisa, o comportamento pode ser uma maneira de lidar com as emoções negativas geradas pela TPM.

Viu, taí o argumento que a gente precisava :-)

segunda-feira, 30 de março de 2009

A quem interessar possa

O blog Eu Comprei está divulgando o sorteio de uma legítima Chanel Classic Flap Bag, irmã mais jovem da 2.55 (what the hell???) Passa lá pra ver as intruções direitinho.

domingo, 29 de março de 2009

"Uncool"

Foto site theuncoolhunter
Meu primeiro contato com o nome da Beth Furtado foi no blog do GP. Ela indicava um livro excelente - A Felicidade Paradoxal, de Gilles Lipovetsky, que já rendeu post aqui.
Agora, a autora de Desejos Contemporâneos está com um ótimo artigo no site do Mundo do Marketing: “Procure o que é Uncool”. Aponta para a importância de monitorarmos também os produtos, comportamentos e estéticas que estejam desconectados do território "cool", ou seja, seguindo na contramão. Tá ducaralho. Passa lá.

The Body Shop

Foto site BBC - Photo Galleries

Ativismo muito antes do verde ser hype. Aqui, um pouquinho da história. Acolá, o site da marca.

sábado, 28 de março de 2009

Tendências - links

No meu Favoritos:

Trendwatching
WGSN
Cool Hunting

Tem o JC Report também, mas deu pau na hora de linkar. Joga no Google.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Meda

A turminha fashion anuncia: as botas até o meio das coxas, à la Julia Roberts, estão voltando. O bom senso esteja convosco.

terça-feira, 24 de março de 2009

Muji

Conhece a Muji? Uma empresa bem diferente, que diz que não é uma marca e propõe uma abordagem racional do consumo, em que o "must have" é substituído pelo "this is enough".
Razão e consumo? Hummm, sei não, hein. Mas passa lá. Vale conhecer. Eu descobri aqui.

Clube dos Desquitados

Ontem no site Bluebus, o Marinho postou mais uma pesquisa bem bacana a que ele teve acesso. O tema? Os descasados.

- no Brasil, já são 10 milhões de pessoas
- 2/3 são homens
- 68% estão na faixa entre 35 e 59 anos
- 7% pertencem à classe A, 28% compõem a B e 44% estão na classe C
- a maior concentração de separados está na região sudeste, 55%
- 27% fizeram pós graduaçao

Agora sobre os descasados das classes A e B:

- consomem 260% mais vinhos e 160% mais uísques importados que os casados
- comer fora faz parte de suas rotinas
- na hora de trocar de carro, levam mais em consideração design e potência
- quase 70% admitem que fazem compras como terapia
- as descasadas consomem 83% mais produtos de maquiagem que a média da população

*Eu não sei se a pesquisa inclui os ex-casais de homossexuais.

De qualquer forma, essa turma tá ou não tá disposta a gastar?

domingo, 22 de março de 2009

O sonho de consumo delas

Diz aí. Qual seu sonho de consumo? Achei que seria legal criar uma seção sobre isso no blog, com gente super bacana falando sobre o assunto. Daí, enviei essa pergunta cretina para a Marina, autora do Coisas que me Inspiram. A única ressalva foi: nada daquele papinho brabo de sonhar com a paz mundial. Minha primeira convidada foi um doce, aquela mesma delicadeza que transparece em seu blog. Taí o sonho da moça.


"Recebi um convite da Erica para escrever sobre o MEU sonho de consumo!
Achei, confesso, que seria fácil! Afinal, todo mundo tem um monte deles! Mas aí comecei a trazer a memória vários sonhos de consumo que já tive, alguns já concretizados, e cheguei a conclusão que sonho de consumo é um conceito muito amplo, né? Porque, pensa bem, ele varia de acordo com a idade e as circunstâncias econômicas de cada um! Então o meu critério foi o seguinte, sonho de consumo não poderia ser algo muito fácil de ser adquirido nem algo intangível. É algo que para ser conquistado exija esforço, tempo e disponibilidade e organização financeira para ser alcançado! Poderia citar minhas Poltronas Oscar e Diz, do Sérgio Rodrigues; meus vestidos Adriana Barra; minha viagem ao México; mas tudo isso fica em segundo plano quando penso na minha casa! É uma casa! Sou bem previsível, né? rsss Mas o que mais vocês poderiam esperar de uma pessoa que tem um blog sobre decoração e afins? rsss Mas não é uma casa e pronto! A casa tem peculiaridades, como um quintal com jabuticabeira e chuveirão (sim, eu gosto!)! Tem que ter varanda com escadinha e rede! Tem que ter janelas amplas e arquitetura que lembre a colonial!


Foto Relais Solar

Tem que ter piso de madeira, bem aconchegante! E azulejo hidráulico! Ah, e muita luz e muito vento também! E também aquelas duas poltroninhas de couro que estão na casa da mamãe, mas que eram da vovó! Mas o mais importante de tudo, tem que ter eu, o meu amor e os filhos! E entra e sai de gente amada! É um sonho de consumo bem clichê, né? Mas eu não ligo nem um pouco! Tendo isso tenho muito mais do que preciso, porque na verdade, sonho de consumo nenhum é indispensável! Só os quatro últimos ítens citados no parágrafo anterior é que são indispensáveis na minha vida!"

sábado, 21 de março de 2009

Fast - food high society

Foto Everystockphoto - free

Que um sapato desenhado pelo tal do Louboutin custe R$ 5 mil, ok. Eu me cerco de argumentos bem coerentes e um tanto marketeiros e sou capaz de aceitar. Agora, diz a Rio Show desta sexta, que tem gente cobrando R$ 92 - eu disse R$ 92 - por um hambúrguer.
Os chefs que me desculpem, mas não há recheio de foie gras no mundo que justifique a facada.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Questão de renda

Foto Everystockphoto - free
Entendo que preço posiciona produto e que pagamos por atributos intangíveis. Entendo a idéia de fetiche. Sei que Louboutin é o maior designer mundial de sapatos e sei também que não sou o seu público. Só tendo isso em mente, é possível conceber a idéia de um par de saltos custar mais de 5 mil reais, como mostra a Vogue deste mês. Só assim.

segunda-feira, 16 de março de 2009

As principais ruas de comércio de São Paulo

Tomara que você tenha mais intimidade com mapas do que eu.
Esse aqui indica as melhores regiões de sampa para cada tipo de compra.
A dica é do blog Favoritos.

Compulsão

Na revista O Globo deste domingo, saiu uma matéria sobre a compulsão por comprar.
O que pode parecer engraçado num primeiro momento, torna-se preocupante diante dos relatos apresentados.
Há quem justifique essa compulsão como sendo reflexo de uma sociedade que valoriza cada vez mais o “ter”. Será? Será que esta não é apenas uma nova dinâmica, uma nova forma de estar no mundo?
Filosofias de botequim à parte, o fato é que aquelas pessoas perderam o controle da situação em algum momento: ou aplacando suas carências e frustrações ou divertindo-se no terreno lúdico e recreativo do consumo. Seja o que for, não souberam orquestrar desejos, limites nem crédito.
Entenderam que o shopping era um templo e que pecado era sair sem sacolas.

domingo, 15 de março de 2009

sábado, 14 de março de 2009

Ritmo de festa


Ainda no clima de festinha, saca só esse porta-copos. Eu prometo postar em breve dicas mais viáveis, mas é que essa achei realmente SENSACIONAL. Você encontra aqui.

Esse copo é meu?


Música, amigos, belisquetes e uma bebidinha. E a gente nunca sabe onde foi para o nosso copo. A solução taí, simples e original - no Vidafine.

sexta-feira, 13 de março de 2009

A notinha como diferencial

Ontem, recebi pelo correio meu livro "Why People Buy Things They Don't Need", comprado no Sebo Red Star Livraria, através do site Estante Virtual. O processo correu direitinho, sem problemas.

O que eu gostei mesmo foi que, além de me deparar com um livro em perfeito estado (de acordo com o livreiro, a brochura estava apenas bem conservada e com uma etiquetinha na capa), recebi ainda o cupom fiscal da compra - uma atitude louvável e infelizmente, diferenciada.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Os novos emergentes

Tão em voga quanto consumo consciente, preocupação ambiental e marcas verdes está a baixa renda ou a base da pirâmide (um dos piores eufemismos já criados).
Faz tempo que o assunto vem sendo explorado: palestras, debates, oportunidades de negócio surgidas a partir deste novo mercado e pesquisas, muitas pesquisas para tentar decifrar quem é esse consumidor. Algumas apresentam informações previsíveis, como a importância da família e da igreja para este público e a necessidade de crédito.
Mas o Marinho, do site Bluebus, citou hoje um estudo interessante, divulgado recentemente em São Paulo. Na minha opinião, os dados fogem dos estereótipos e realmente surpreendem.
A pesquisa, sobre o consumidor brasileiro da classe C, que se define como classe média baixa, aponta que mesmo melhorando de vida, 53% dos entrevistados continuariam morando em seus bairros. E mais: eles rejeitam produtos e lugares considerados muito chiques. E aí vem o ponto que o próprio Marinho levantou e que também me deixou intrigada : E o tal do “aspiracional”, onde fica?

Quando as meninas vão às compras

A Elisa Araujo divulgou em seu blog o resultado da segunda parte da pesquisa feita nos EUA pelo canal Nickelodeon. Diz que as meninas começam a pensar em compras por volta dos 10 anos e que encaram a atividade como um programa: ver vitrines, escolher, encontrar amigas nas lojas. Como os meninos, elas estão geralmente acompanhadas de suas mães e levam em conta a reputação da marca na hora de escolher os produtos.
Para as crianças e adolescentes, jeans, moletons com capuz, tênis e t-shirts estão entre os itens favoritos para compra.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Nem tanto, nem tão pouco

Você sabia que a Mercearia, marca feminina de jeanswear, oferece calças nos tamanhos intermediários 37, 39 e 41, além dos já tradicionais 36, 38 e 40? A idéia pode não ser lá originalíssima (já ouvi alguma coisa nesse sentido), mas vale o registro porque é sim um puta diferencial.

Palestra

Dia 18 de março, às 19:00, vai rolar na PUC-Rio, uma palestra sobre Design no Ponto de Venda. Detalhe: é 0800. Já fiz minha inscrição.

sábado, 7 de março de 2009

Eu sabia que tinha algo errado...

Lembra aquele post em que eu falava sobre o quanto é desagradável a experiência de comprar chocolates na Páscoa? A Consumidor Moderno publicou em seu site uma entrevista com Martin Lindstrom, autor de “Buyology: Truth and Lies About Why We Buy”.
Atenção para a seguinte pergunta:

Consumidor Moderno: Por que é difícil, para alguns pontos-de-venda, criar uma boa experiência de compra? Onde estão os erros?

Martin Lindstrom: Os varejistas não conhecem o comprador bem o suficiente. Quase a maioria de todas as lojas criadas pelo mundo foram desenhadas por homems, mas adivinhe: são as mulheres as principais consumidoras. Aí começa a primeira e mais fundamental desconexão.

Pechincha for Dummies

Tem gente que viaja e quer praticar as lições de negociação que aprendeu no MBA, pedindo um desconto aqui, um abatimento ali. Cuidado: pechinchar exige não apenas lábia, mas principalmente, bom senso.
A revista Viagem de janeiro deste ano, na página 68, dá algumas dicas (sugeridas por Kevin Doyle, da Condé Nast Traveler) para você não fazer feio na hora da barganha. Dá um confere.

- Descubra se é uma prática aceita no lugar que você vai visitar.

- Só pechinche se estiver realmente interessado em comprar o produto.

- Preste atenção em quem está vendendo: se for o dono da loja, ok; se for um artesão local, pense duas vezes.

- Não se sinta obrigado a comprar se não achar o preço justo.

- Se for o caso, pague o que foi pedido: você leva o que queria e ainda ajuda a manter o comércio local.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Porque eu mereço II

Eu queria chegar na galeria comendo um churro e pagar em cash uma telinha da Bebel Franco.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Ainda sobre livros

Ontem encomendei no site Estante Virtual o livro Why People Buy Things They Don`t Need, de Pamela N. Danziger. Taí um livro que não estava naquela caixinha e furou a fila.

Capa bonita é outra história


A compra de um livro pode ser programada ou por impulso. Eu, por exemplo, tenho uma caixinha onde guardo os próximos títulos da estante (estão lá Bartleby, O Escrituário e A Arte de Produzir Efeito Sem Causa, dentre outros). Isso não quer dizer que rondando a livraria, eu não possa ser arrebatada por uma vontade súbita e incontrolável de levar um livro que não estivesse nos planos. O que pode desencadear tamanho descontrole?

Um tema do meu interesse, uma recomendação e principalmente, uma capa com um projeto gráfico bacana, que gere impacto visual, convidando à leitura. Felizmente, as editoras investem cada vez mais nisso e também na qualidade técnica do livro, ou seja, reprodução de imagens, papel e acabamento.

Henry Sene é designer e as capas do cara são sensacionais. Adorei esta aí de cima. Vale conferir o blog dele.

terça-feira, 3 de março de 2009

Páscoa. Mas já?


Foto Everystockphoto - free


Mal varremos as confetes e o varejo já inicia sua decoração de Páscoa. Para uns, sinônimo de tentação. Para outros (e eu me incluo neste grupo), é o prenúncio do inferno. Túneis e castelos de ovos embrulhados em papel reluzente criam quase sempre um ambiente escuro, pouco agradável à compra. Não bastasse o calor derretendo os chocolates, tem espírito de porco que se diverte dando dedadas nos produtos que ainda não cederam às altas temperaturas. Sem contar as frenéticas promoções anunciadas pelo alto-falante.
Por essas e outras, taí uma experiência de compra que não é lá das mais agradáveis. O jeito?

Você pode se adiantar e adquirir logo os desejados ovinhos, evitando assim, muitos tumultos. Sem dúvida, essa é a saída mais fácil e barata. A outra solução é partir para lojas mais bacaninhas e diferenciadas, que oferecem deliciosos chocolates artesanais em embalagens transadas. Os preços, claro, não serão nada módicos. Saca só que graça estas duas lojas, ambas de São Paulo.


domingo, 1 de março de 2009

Gustavo Mini e Bob Garfield

Através do post de Gustavo Mini - The Real Mad Men, tomei conhecimento de uma entrevista super bacana que rolou em 2004 com Bob Garfield, colunista da Advertising Age.
Eu, Gustavo e Garfield concordamos que, em geral, as pessoas tendem a subestimar o poder de escolha, decisão e análise dos consumidores, o que é muito perigoso.
Um ponto que o Gustavo levantou e que eu achei fantástico é que Garfield pecou ao tentar dissociar completamente o sistema comercial dos abusos da sociedade de consumo.
Vale a pena ler – tanto o Gustavo Mini como o Garfield. Fica a dica.