terça-feira, 30 de março de 2010

Chocri. Quando a tentação vira uma puta ideia.


Não, eu não sou chocólatra. Prefiro doces mais sutis, como pudim, um doce de leite com naco de queijo ou uma bola caprichada de sorvete (de milho verde, claro). Os ovos que ganho na Páscoa rendem meses aqui em casa, o que pode parecer um crime pra muita gente. Em homenagem a essa turma e no clima da Semana Santa, eu apresento aqui a chocri, uma empresa alemã, que desde janeiro deste ano está presente também nos Estados-Unidos. A grande sacada? Os caras oferecem chocolate (belga, tá, meu amor) customizado. Isso mesmo! Você escolhe a base, que pode ser chocolate branco ou escuro, e a partir daí, é só adicionar o que quiser: frutas, confeitos, cereal, nozes, avelã etc. E mais: rola uma preocupação em relação à sustentabilidade do negócio, que é muito bacana. Como você deve ter imaginado, a chocri, infelizmente, não entrega no Brasil. De qualquer forma, a gente fica sempre feliz ao se deparar com uma grande ideia, e essa envolve um produto de qualidade, possibilidade de customização, sustentabilidade e conveniência na entrega. Melhor que isso, só brigadeiro.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Recomenda? Eu não.


Semana passada, fui eu renovar o kit farmacinha - xampu, creme hidratante, sabonetes etc. Peguei também um fio dental encerado sabor menta, da Colgate. Justiça seja feita, o cheirinho é uma delícia, mas o fio tende a abrir nas pontas, dificultando seu manuseio. Acontece também de soltar fiapinhos entre os dentes, o que é, no mínimo, curioso, já que me obriga a usar um segundo fio. Resumindo: 50 metros de decepção.

terça-feira, 23 de março de 2010

"Eu não sigo tendências."

Enquanto fashionistas discutem o que é ou não é tendencinha (não me conformo com esse diminutivo), parece que luxo mesmo é encher a boca para afirmar: “Eu não sigo tendências.” A frase, novo mantra cool de designers, estilistas e outros criativos, baseia-se na ideia equivocada de que tendência é ausência de identidade, é abrir mão de estilo pessoal. Não é não, gente. Tendência é vetor que aponta direções. Um denominador comum em disciplinas aparentemente desconexas (moda, design, gastronomia, arte, turismo) que ajuda a identificar movimentos e valores na sociedade. Embarcar nesses movimentos transversais e por vezes, contraditórios, é questão de opção, e muitas vezes, a gente nem se dá conta das influências. Agora negá-las, admitindo falsa e pretensiosa imunidade, é ilusão. Oh dó.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Da série "Diálogos equivocados com vendedores"

A figura me chega oferecendo um céu de vantagens. Eu que não quero dor de cabeça digo que vou pensar e sem sucesso, tento me desvencilhar. Mas a senhorinha insiste pra que eu fique com a promoção e separa de brinde pra mim três revistas amassadas.

- Agora só preciso do seu nome e endereço.
- Sabe o que é? Acho que tem muitos benefícios. Uma hora chega a conta...
- Mas qualquer problema é só você entrar na justiça.

É nessas horas que eu fico entre o riso e a apatia.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Consumo como experiência

Distinção social não é mais nossa grande motivação de compra. Naturalmente, esse caráter distintivo do consumo permanece, nos categorizando e classificando o tempo todo. Mas hoje, o que realmente predomina no ato da compra é a satisfação da experiência pessoal, baseada em sensações variadas e particulares. Carências? Sim, elas podem impulsionar a compra, mas o consumo também se manifesta como um agente capaz de proporcionar o prazer pelo prazer, num caleidoscópio que mescla neuromarketing e puro hedonismo.

terça-feira, 9 de março de 2010

Sem bala na agulha?

Tem promoção rolando no Cartazêra, site que comercializa cartazes bacaninhas de artistas brasileiros. Até domingo, cada peça sai por apenas R$ 39,00. Passa lá. Tá esperando o quê?

::

Enquanto uns acham que brechó é coisa pra moderninho – descolado, tem gente que enxerga nas peças de segunda mão um jeito diferente e divertido de fazer negócio. Clique aqui se enjoar.