terça-feira, 26 de maio de 2009

Mídia, consumo e o Castelo de Caras

Dia desses, chegou aqui em casa um exemplar da revista Caras. Segundo a editora, tratava-se de uma cortesia: receberíamos 6 edições e havendo interesse, ao final, poderíamos efetuar nossa assinatura. A promoção, apesar de batida, deve sim ter sua eficácia, que provavelmente foi comprovada em outro lar, doce lar. Não neste.

É bem verdade que as fotos e declarações garantem boas risadas, mas seria arrogante ignorar o fascínio que as celebridades causam, induzindo, muitas vezes, comportamentos, moda e valores a que logo aderimos. Isto porque elegemos, individual ou coletivamente, nossas estrelas, depositando nelas expectativas sociais e/ou necessidades emocionais. E assim, sem perceber, damos o consentimento para que elas influenciem diretamente nosso consumo, ditando não apenas o sutiã da moda, como também definindo quais serão os modelos de beleza, sucesso e felicidade que vamos encomendar.

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Sim, eu queria as pernas da Ivete Sangalo, um modelo de projeção nada mau. Mas a editora bem que podia ter oferecido a Superinteressante no lugar da Caras.

2 comentários:

  1. Eu ADORO "ler" a Caras.
    Enquanto faço os pés no salão.
    Assinar ou comprar na banca não consigo mesmo.
    Mas se a promo chegar aqui no meu lar doce lar...


    bjnhs

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  2. [aplausos efusivos de mim: platéia]
    clap, clap, clap, clap, clap

    [adorei]

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